Na manhã de ontem (12), autoridades civis e militares de instituições de segurança pública estiveram reunidos na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), em Campo Grande, para debater protocolos de ações em casos de desastres e catástrofes, ataques ou acidentes químicos ou biológicos.
A iniciativa da reunião partiu da reitoria da UEMS, com o objetivo de, em parceria com o Governo do Estado, criar em Mato Grosso do Sul um centro regional de estudos de ações em casos de catástrofes, desastres naturais e terrorismo.
Durante a reunião as autoridades apresentaram seus problemas de estrutura e debateram procedimentos para uma possível coordenação conjunta que deve ocorrer nos próximos anos. O engenheiro Josef Orel, diretor presidente da Oritest, presidente do NBC Team da República Tcheca e o cônsul da República Tcheca, professor doutor Evandro Amaral Trachta apresentaram os procedimentos adotados no país europeu. “Pensamos em minimizar as consequências, já que não podemos eliminar por completo o ataque ou acidente químico ou biológico. Por isso é importante uma integralização, como está acontecendo aqui”,
Entre os equipamentos apresentados, estão tendas, que funcionam como hospitais, chuveiros de descontaminação, roupas especiais, mascaras e um leito hospitalar completamente vedado para casos de contaminação de ebola, por exemplo. “É interessante saber que no Mato Grosso do Sul já existe uma empresa que produz esses equipamentos. E mais importante ainda é saber que já existe uma preocupação com a prevenção e depois a apuração de danos. A Polícia Federal tem foco nas ações de terrorismo e ficamos felizes com a iniciativa da UEMS, em capacitar cada vez mais o agente policial”, enfatizou o chefe do Núcleo de Inteligência da Polícia Federal, delegado Guilherme Guimarães Farias.
A CEDEC/MS esteve presente sendo representada pelo Coordenador Adjunto ( Major Catarineli) e os Agentes Oursley ( 3° Sgt.) e Gusmão (Cabo)