Campo Grande (MS) – Devido à atuação da massa de ar seco que impede a formação de nuvens de chuva na parte central do Brasil, Mato Grosso do Sul enfrenta pelo menos 27 dias de estiagem. A última chuva na capital foi registrada em 18 de agosto de 2017 com acumulado de 4,8 milímetros.
Das 28 estações meteorológicas instaladas no Estado que realizam o monitoramento do tempo, apenas 6 municípios apresentaram algum registro de chuva na primeira quinzena de setembro, sendo Bela Vista, Jardim, Maracaju, Ponta Porã, Rio Brilhante e São Gabriel do Oeste.
Nos próximos dias a condição prevista para o Estado é de tempo firme, elevadas temperaturas e sem expectativa de chuva até sexta-feira (22). A umidade relativa do ar ficará baixa durante a semana entre 11% a 20% considerado estado de alerta segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A temperatura mínima geral do Estado poderá chegar aos 24°C e ao longo do dia a temperatura máxima na região pantaneira poderá chegar aos 43°C e nas demais áreas a estimativa será de 36°C a 38°C.
Haverá uma possível mudança no tempo a partir de sábado (23) com a aproximação de uma frente fria que pode trazer chuva no Estado a partir de domingo (24) beneficiando todas as regiões.
Recomendações de proteção da Defesa Civil
Crianças e idosos são os que mais sofrem com a baixa umidade, pois as crianças estão com o organismo em formação, enquanto que os idosos são mais sensíveis a mudanças bruscas de ambiente. No entanto, o mal-estar causado pela baixa umidade pode ocorrer com pessoas de qualquer faixa etária.
É recomendada a suspensão da prática de atividades físicas nas escolas, mesmo não sendo ao ar livre, no período entre 10 e 16 horas.
É recomendado aumentar a ingestão diária de líquidos (água, água de coco) independentemente se há sede ou não (beber pelo menos seis copos de água de tamanho médio).
Evitar os banhos prolongados com água quente e o uso excessivo de sabonete, para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele.
Pingar duas gotas de soro fisiológico em cada narina, pelo menos 6 vezes ao dia. O procedimento evita o ressecamento nasal, diminuindo a ocorrência de sangramento.
Evitar o uso de aparelhos de ar-condicionado, pois eles retiram ainda mais a umidade do ambiente.
Usar roupas leves e claras, e se possível de algodão.
Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível.
Suspender exercícios físicos e atividades que atinjam grande esforço no período das 10h às 17h, ao ar livre. Neste período, a insolação e evaporação atingem os índices máximos.
Usar protetor solar, creme hidratante ou óleo vegetal em abundância para evitar o ressecamento da pele.
Optar pelo uso de sombrinha ou guarda-chuva no período mais quente.
Sempre que possível, permanecer em locais protegidos do sol em áreas com vegetação.
Recomendar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em ambientes fechados, entre 10 e 16 horas.
Usar umidificador, ou colocar toalhas molhadas e bacias com água nos quartos durante todo o dia, para ajudar a manter o ambiente úmido.
As crianças e os idosos são os que mais sofrem com a baixa umidade, pois as crianças estão com o organismo em formação, enquanto que os idosos são mais sensíveis a mudanças bruscas de ambiente. No entanto, o mal-estar causado pela baixa umidade pode ocorrer com pessoas de qualquer faixa etária.
Foto: Geone Bernardo
Fonte: Defesa Civil – CPTEC/INPE – INMET
Elaboração da previsão do tempo: CEMTEC/MS-Agraer